sábado, 31 de dezembro de 2016

A faca de dois gumes...

Crise política chocou e dividiu os brasileiros em 2016
Dilma Rousseff foi julgada e afastada.
Lava Jato a todo vapor: enxurrada de grampos, denúncias e prisões.

                       Charge: http://sinfronio.wixsite.com/sinfronio


Por Pedro C. Costa


Vou reproduzir parte da matéria publicada no Portal G1 da Globo. Edição do dia 30/12/2016 30/12/2016 23h21 - Atualizado em 30/12/2016 23h21

Depois de 2016, Brasília jamais será a mesma. No centro do poder, a reviravolta da nossa história. A crise política chocou e dividiu os brasileiros. Lava Jato a todo vapor: enxurrada de grampos, denúncias, prisões. No meio do caminho - a queda: a presidente da República julgada e afastada.

Serões e plantões na capital da República. O Brasil inteiro de olho no passo a passo do julgamento.

Pra surpresa geral, o xeque mate da defesa de Dilma e de Lula. Dilma Rousseff entrega a  Luiz Inácio Lula da Silva  o cargo de ministro chefe da Casa Civil.



Essa fala vem sido feita repetidamente pelo Faustão em seu programa aos domingos. "Ou o Brasil acaba com a corrupção ou a corrupção acaba com o Brasil..."

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Tá fervendo...

Acabou a mágica com dinheiro público

                    Charge: http://www.ivancabral.com/2016/04/charge-do-dia-pressao.html


Por Pedro C. Costa

Achei muito relevante essa matéria de Thais Herédia do Portal G1 da Globo. Vou reproduzir parte dela, veja link abaixo: Terça-feira, 13/12/2016, às 22:02, por Thais Herédia

Agora é para valer: O Brasil tem uma nova lei que impõe um limite para o aumento das despesas do governo federal.  A aprovação da PEC do Gasto no Congresso Nacional foi rápida, até demais diante do caos político e social. Debaixo da reprovação de 60% da população, segundo Datafolha, e sob fortes críticas de economistas e até entidades internacionais de peso, como a ONU, o primeiro grande projeto do governo de Michel Temer foi mais forte.

Thais Herédia: Jornalista, especialista economia e política; é colunista da Globo News. Foi assessora de imprensa no BC e gerente de comunicação do Carrefour. Na TV Globo, foi repórter de economia do Bom Dia Brasil. Tem pós-graduação em finanças pela Fia.


Humor mineiro: "Se a pressão é uma gradeza escalar a economia precisa respirar, senão nóis vamo tê uma explosão sôôô ". 


quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Entre mortos e feridos! Salvaram-se todos

                            *Chargista: Maurício Ricardo

Por Pedro C. Costa


O risco da pacificação
Muitas vezes, quando se sobrepõe às leis e às decisões judiciais, é ela que cria crises
Por: DIEGO ESCOSTEGUY
07/12/2016 - 21h02 - Atualizado 08/12/2016 18h55


Achei muito relevante o comentário de Levi Vasconcelos do Portal A TARDE
Renan é afastado, mas a Justiça fica devendo

"O Estado tem sido nossa única opção. Ou a democracia ou a guerra. E o papel da Justiça é pacificarCármen Lúcia, presidente do STF, em evento ontem no TSE, quando disse que o Brasil vive um momento difícil.


quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

O Brasil devia ser um país de todos...

                        Charge: http://chargesdolane.blogspot.com.br/


Por Pedro C. Costa


STF decide nesta quarta se mantém ou derruba afastamento de Renan

O tempo de Renan acabou
Fonte: http://g1.globo.com/mundo/blog/helio-gurovitz/post/o-tempo-de-renan-acabou.html

Quarta-feira, 07/12/2016, às 07:47, por  Helio Gurovitz
É fácil, a esta altura, dizer que Renan Calheiros, envolvido em tantos escândalos, investigado em tantos inquéritos, nem deveria ter sido eleito senador, muito menos presidente do Senado, no mínimo pelo risco de se tornar réu ou de ser condenado.


O silêncio é tolo quando somos sábios, mas é sábio quando somos tolos. Charles Caleb Colton

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

PRA FRENTE BRASIL!...

                                 *Imagem: @jaimegbr

Por Pedro C. Costa



Ministro do STF afasta Renan Calheiros da presidência do Senado
Em decisão liminar, Marco Aurélio Mello argumentou que, por ser réu, Renan Calheiros não pode estar na linha de sucessão da Presidência da República. Por Mariana Oliveira, TV Globo, Brasília
05/12/2016 19h09
Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/ministro-do-stf-afasta-renan-da-presidencia-do-senado.ghtml
                    Imagem no Google: http://sonia-furtado.blogspot.com.br/2015/08/o-reinado-de-renan.html




Humor mineiro: É pra frente que se anda sô! Ré-não...

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Nega-a-ação



          *Imagem: charge rodrigo maia - Gilmar - UOL Entretenimento


Por Pedro C. Costa


Maia é alertado sobre desgaste na imagem após pacote anticorrupção

Maia passou a ser visto como o responsável por viabilizar a votação, na madrugada de quarta-feira, que desfigurou o pacote de medidas de combate à corrupção.

Essa matéria foi postada nesse sábado dia 03/12/16 no BLOG DO CAMAROTTI. 
* 1-Fonte: http://g1.globo.com/politica/blog/blog-do-camarotti/post/maia-e-alertado-sobre-desgaste-na-imagem-apos-pacote-anticorrupcao.html
Gerson Camarotti é comentarista político da GloboNews e repórter especial do Jornal das Dez. Desde 2012, é o titular desta coluna no G1, portal de notícias da Globo.

Na Coluna Poder da FOLHA DE SÃO PAULO nesse sábado 03/12/16, temos uma relevante matéria sobre o projeto de lei inspirado nas dez medidas anti corrupção. Em nota à imprensa a  Presidência da Camara nega que a votação seja escusa.
*2 - Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/12/1838231-camara-nega-votacao-escusa-e-diz-que-atividade-de-madrugada-e-comum.shtml



Meu comentário: A Presidência da Câmara mudou, mas, continua uma negação...

sábado, 3 de dezembro de 2016

A corrupção é mesmo um câncer sem cura...

                          *Imagem: http://chargistaamancio.blogspot.com.br/


Por Pedro C. Costa


Câmara retira seis propostas do MPF e desfigura pacote anticorrupção 
Parecer da comissão sofreu várias mudanças; texto segue para o Senado. Das dez medidas originais, só quatro foram mantidas, e com modificações.
Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/11/camara-dos-deputados-conclui-votacao-de-medidas-contra-corrupcao.html

Várias cidades e capitais brasileiras registraram panelaços nesse dia 30/11/16, em repúdio a essa manobra elaborada para tentar embaraçar as investigações da Operação Lava Jato e inibir a atuação de juízes e membros do Ministério Público, que tem dado uma valiosa contribuição no trabalho da apuração de crimes diversos.
Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/11/cidades-registram-panelacos.html

Vários deputados deram ontem no Congresso Nacional uma demonstração de que não trabalham a favor do combate a corrupção no nosso país.

Pelo que vemos, parece que há um grupo de mafiosos instalados no Congresso, já faz um tempo...


*Imagem: http://chargistaamancio.blogspot.com.br/2011/11/charge-tn-corrupcao-sem-cura.html

domingo, 27 de novembro de 2016

FIM DO MUNDO?

                                 Imagem: http://chargesbira.blogspot.com.br/


Por Pedro C. Costa


Se a política no Brasil não tomar um novo rumo, vamos conviver com a mesma história do passado recente. Amei o comentário de Renata Lo Prete no BOM DIA BRASIL da Globo, dia 25/11/16 deste. Veja o comentário dela na íntegra no vídeo, link abaixo.
Link: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2016/11/renata-lo-prete-comenta-os-desdobramentos-do-caso-geddel.html

No dia seguinte como bem sabemos, o caso Geddel gerou a renúncia do mesmo, do cargo da Secretaria do Governo da Presidência da República.

A Operação Lava Jato tem prestado um relevante serviço no combate a corrupção no Brasil. O deputado federal brasileiro Felipe Bornier considerou nesta quinta-feira 24/11/16 em Lisboa que a investigação promovida pela Operação Lava Jato não será impedida de forma alguma e que continuará o seu trabalho sobre a corrupção no Brasil. Veja sua declaração na íntegra no link abaixo.
Link: http://www.dn.pt/mundo/interior/deputado-brasileiro-diz-que-nao-ha-forma-de-travar-a-operacao-lava-jato-5516320.html

"Não tem como hoje proibir a Lava Jato. Hoje há uma transparência total. Pelo contrário, temos que incentivar, é preciso mudar os meios de como esta política ultrapassada era feita no Brasil"...

Meu comentário: Se a política continuar a mesma, o fim do mundo, já é agora...

domingo, 13 de novembro de 2016

Que teta grande...

                               Charge: http://www.ivancabral.com/


Por Pedro C. Costa

Senado Federal vai investigar os ‘supersalários’ de servidores públicos
A varredura inclui todos os funcionários do Congresso. Supersalários são os que ultrapassam o teto constitucional, que atualmente é de R$ 33,7 mil.

Deu no Estadão do dia 10/11/16, que o Senado mira o Judiciário e vai investigar os supersalários. Esse movimento no entanto tem como objetivo atingir o Judiciário e os integrantes do Ministério Público, que tem investigado os parlamentares.
Fonte: http://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-do-estadao/senado-mira-judiciario-e-vai-investigar-supersalarios/

Está circulando nas redes sociais um vídeo do YouTube, que tem como objetivo denunciar o quanto custa aos cofres públicos os salários do deputados e senadores. Link: https://www.youtube.com/watch?v=xZ1Pi5sEWAM

Meu comentário: Se a mentalidade dos políticos não mudar, a vaca vai pro brejo...

domingo, 6 de novembro de 2016

Quem não deve, não treme...

                                        Charge: Roque Sponholz
Por Pedro C. Costa


               Planalto considera a hipótese de Lula fugir do Brasil

VEJA desta semana revela uma conversa entre Michel Temer e o chanceler José Serra sobre a hipótese de o ex-presidente pedir asilo político a um país amigo. Fonte abaixo:


Meu comentário: Cabe a história registrar os fatos...


domingo, 30 de outubro de 2016

MEMÓRIA CURTA


Por Pedro C. Costa


É comum dizerem que nós os brasileiros temos a memória curta. Seria isso uma coisa genética, ou a tal maldita herança cultural ? Há um movimento de alguns políticos tentando aprovar um projeto com objetivo de atrapalhar as investigações da lava jato, que pelo visto, apesar do foro privilegiado segue de vento em popa (graças a Deus).

Esses dias ouvi em um noticiário uma reportagem onde o ex-Presidente Lula dava uma declaração à imprensa dizendo que deve haver punição para todos os que cometerem irregularidades.

De acordo com ele, a regra vale tanto para o mais humilde dos brasileiros quanto para o presidente da República: "Afinal de contas, a Constituição diz que a lei é igual para todos".

Numa busca pela internet descobrí quando isso ocorreu e vejam só o que encontrei:
*Matéria publicada por Adriana Franzin Da Agência Brasil, em 14/09/2005. Que está disponível no link abaixo.

Lula defende investigação, julgamento e punição para todos os que cometerem irregularidade "O Brasil tem que ser justo para todos os brasileiros. Você não pode mais conviver num país onde uma minoria tem todo o privilégio e uma grande maioria não tem nenhum direito, praticamente", declarou Lula.


Bem diz o ditado: "O pau que dá em Chico dá em Francisco".

Link: http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2005-09-14/lula-defende-investigacao-julgamento-e-punicao-para-todos-os-que-cometerem-irregularidades-0

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Mentira e ofensas...

 
                              Imagem: http://www.ocorreio.com.br/charges/47/charge  
                                                                  
 Por  Pedro C. Costa


No mês passado fiquei indignado com o discurso do ex-Presidente Lula, quando fez uma declaração infeliz na tentativa de se defender de acusações que pesam sobre a sua vida política e particular, dizendo que por mais incrível que pareça a profissão de político é a mais honesta. Veja o vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=rWCVmBnAtno

O pior foi que após dizer essa mentira ele afirmou que os concursados (fazendo uma comparação com o político), se formam numa universidade, fazem um concurso e tem o emprego garantido para o resto da vida.

Pois bem, diz o ditado: "Quem planta, colhe". Vejamos: O PT (do LULA) protagonizou em seu governo o maior escândalo de corrupção já registrado em um país democrático na história do mundo moderno. A maioria dos políticos investigados nesse escândalo são do PT.

Por tudo isso e muito mais, que não vamos enumerar, é que acaba de ocorrer com o partido do ex-Presidente Lula uma derrota amarga nas eleições municipais desse ano de 2016. Podemos conferir no site abaixo:

Esses fatos devem servir de alerta aos novos governantes que irão assumir os cargos para os quais foram eleitos. Ninguém se engane, sabemos que é certo: "Quem semeia vento... colhe tempestade".

Site: http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2016/blog/eleicao-2016-em-numeros/post/psdb-e-partido-mais-votado-pt-perde-mais-da-metade-dos-eleitores.html

terça-feira, 4 de outubro de 2016

AINDA HÁ TEMPO

                                                       Charge: Regi

DALADIER LIMA


Oito mentiras que contam nas igrejas sobre política e eleições


As eleições estão chegando. Todo ano eleitoral é a mesma coisa. Inúmeros aproveitadores e interessados falam as mais absurdas coisas sobre política na Igreja. Não temos tempo para analisar toda a baboseira que se ouve, mas pinçamos oito delas para pensar a respeito com nossos 60 leitores. Vamos lá!?


1) Que precisamos de representação política

Desde os anos 1980 ganhou espaço uma tese influente na Igreja de que precisávamos de representação política partidária. Em 1986 a Assembleia de Deus, que antes tinha um deputado federal, elegeu treze! Osiel Lourenço de Carvalho[1] conta que em 1985 houve várias reuniões políticas promovidas pela CGADB, visando a apresentação de candidatos. Eles seguiam um padrão: pregador itinerante, cantor gospel, apresentador de televisão ou parente de presidente de Convenção!

O mantra era que a Igreja poderia ser perseguida e precisava atuar no cenário político para impedir projetos desta tendência. O detalhe é que tal representação seria feita por pessoas ou famosas e que dispensavam apresentação ou apadrinhadas religiosamente. Pouco ou nada foi exigido além de fidelidade pastoral. Até hoje os representantes evangélicos se limitam a temas sobre a família e ações populistas pontuais. Desconheço, por exemplo, qualquer ação de um deputado evangélico em favor da população acuada pela imensa carga tributária.

Registra Osiel, citando Paul Freston: “Na mudança da AD em 1986, teve repercussão o livro Irmão Vota em Irmão, escrito por um líder assembleiano e assessor do Senado, Josué Sylvestre. O livro usa fortes recursos retóricos para convencer evangélicos a votarem em candidatos evangélicos. Textos bíblicos como “quem sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado” e “amai-vos uns aos outros” são interpretados em apoio à sua tese. Já que o voto é secreto, estas são as armas mais fortes dos líderes para arregimentar eleitoralmente seus membros.”

Percebe-se que a preocupação não é programática, mas feudal. Donde concluímos: A igreja como entidade espiritual NÃO precisa de representação política. Precisa de santidade, ser sal e luz, ser ética e fazer a obra de Deus no mundo. A Igreja não ganha respeito quando se institucionaliza, mas quando faz a diferença e a vontade de Deus!

2) Que NÃO precisamos de representação política

A igreja institucional precisa de representação. O problema é como se dá a escolha. O apadrinhamento gera políticos fiéis às causas eclesiásticas, mas a Igreja vive no mundo real. Educação, segurança, saúde, juros, tributos, só para resumir afetam a todos.

De fato, leis e projetos há em abundância, muitos deles propostos pela chamada esquerda progressista, que visam deter a influência da Igreja. Os legisladores evangélicos devem atuar contra tais projetos, se posicionando biblicamente.

A nota dissonante é a imensa quantidade de crimes cometidos pelos políticos evangélicos. Fartamente documentados pela mídia secular. E que os desabilita para esta lide como pessoas honestas, cristãs e santas. Sem contar a falta de preparo de boa parte deles. Que se ressalve as exceções!

Então a questão fundamental, não é se precisamos ter políticos evangélicos, mas que políticos?

3) Que devemos votar apenas em políticos evangélicos

Essa é outra balela. Devemos priorizar irmãos que, de fato, nos representem e que tenham projeto. E não votar apenas porque irmão. Por desonestidade intelectual alguns líderes pegam textos como:  “Porás certamente sobre ti como rei aquele que escolher o Senhor teu Deus; dentre teus irmãos porás rei sobre ti; não poderás pôr homem estranho sobre ti, que não seja de teus irmãos “ (Deuteronômio 17:15). Porém, esquecem que estas instruções se referiam à teocracia judaica. Já não temos reis, mas governantes eleitos democraticamente.

Por que ninguém usa o texto de Êxodo 18:13a: ”E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza”!?

4) Que os indicados pela liderança são sempre os melhores candidatos

Infelizmente, hoje temos os mais variados interesses, de maneira que já não há como confiar na isenção de determinados líderes para guiar o povo até as pessoas mais adequadas. Tantas escolhas erradas foram feitas, baseadas em critérios questionáveis, ao longo do tempo que as lideranças maiores se tornaram contraditórias e descrendenciadas neste particular. Salvo raras exceções são políticos que adulteram, que usam corrupção, que transgridem leis.

Aqui em Pernambuco temos um prefeito evangélico que dizia que se a congregação um dia o visse político é porque estaria desviado. Outro se diz defensor da família, …no terceiro casamento! Outro ainda falava cobras e lagartos da política e depois foi indicado como candidato oficial de determinado ministério. E coagiu pastores companheiros a apoiá-lo! Um deputado foi apoiado por toda igreja e depois denunciado na Lava Jato. Outro foi eleito com o voto de sua igreja e depois saiu do ministério. Outro notabilizou-se como um dos mais faltosos deputados. Vivia em congressos, reuniões da Igreja, etc. São histórias que se repetem abundantemente Brasil afora. Neste contexto, como confiar em tais indicações? Como atribuir caráter divino com tantas e grosseiras falhas?

Outro problema é o voto de cabresto, proibido pela legislação brasileira. Então, que possamos escolher e votar de modo consciente. Individualmente!

5) Que fazer concentrações evangelísticas e assemelhados é trabalho de candidato evangélico

Perguntei a uma universitária por que ia votar em Fulano? Ela respondeu que ninguém trazia mais cantores ao Estado do que ele! Outro deputado se elegeu em cima de uma plataforma de ação social. Isso é importante, mas deputado não executa, legisla.

Fazer concentração é trabalho de Igreja, não de vereador, prefeito, deputado ou senador.

Neste ponto outra consideração importante é a grande quantidade de formadores de opinião que almejam um cargo político. Está no rádio ou na TV para ser uma benção? Por que abre mão de tudo para o exercício político? É um caso a se pensar!

6) Que ninguém está tendo vantagem pessoal alguma pelas indicações e apoios

Infelizmente, 99% das indicações e apoios trazem alguma vantagem em troca. É um cargo comissionado para um filho, outro para a filha. Bens em troca do apoio. Achaques em nome da liderança maior. Descontadas as exceções, o mais bobo nesse jogo conserta um relógio no escuro, dentro de uma piscina olímpica, com uma luva de boxe na mão! Rsrsrs!

Ouço falar até de carros e imóveis em troca do apoio desta ou daquela igreja. Já ouvi informes de nomes de obreiros em massa em listas de cargos comissionados em prefeituras de aliados.

Não há isenção nessas barganhas. Na melhor das hipóteses a simbiose vai obrigar à Igreja votar indefinidamente no político indicado. É preciso ser muito ingênuo para pensar o contrário.

7) Que os políticos evangélicos têm atuado adequadamente no exercício do mandato

Os políticos evangélicos, salvo exceções, são conhecidos por seu histrionismo, sua apatia para temas coletivos e seu pragmatismo. Comecemos pela quantidade de vezes em que trocam de partidos. Avancemos pelo noticiário negativo. Mesmo descontando a má vontade da mídia em geral com os evangélicos, ainda sobra muita culpa para nossos representantes.

Políticos evangélicos precisam ser bons políticos só isso. Se bom deputado, atuar na proposição de leis que protejam e façam justiça a todos. Se prefeito ou governador, ser ético com a aplicação de recursos sob sua responsabilidade, coibindo energicamente a corrupção. E por aí vai…

8) É assim mesmo, Jesus está voltando

Alguns dão de ombros ante o descalabro de nosso noticiário político. Dizem que é o fim dos tempos, que Jesus está voltando, que é assim em todo lugar. É uma meia verdade. Jesus, de fato, está voltando. Mas aliar a isso essa sem-vergonhice generalizada é ignorar o que se passa em outros países. Ou Jesus só está voltando para o Brasil? Na Inglaterra o primeiro ministro renuncia e ele mesmo carrega os móveis de sua mudança, aqui contrata uma empresa beneficiada para fazê-lo. Em Londres o prefeito vai trabalhar de bicicleta, aqui com carro oficial e batedor.


                                                    David Cameron carrega sua própria mudança

 
                                       Prefeito de Londres vai trabalhar de bicicleta


Jesus está voltando, mas não por nossos desvios. É falta de vergonha na cara mesmo! E quando essa postura reprovável é chancelada por homens de Deus se torna absurdo!

Conclusão

Política partidária é um jogo pesado. Basta ver como hoje um partido é aliado do outro e na próxima eleição o espinafra. Um político elogia o outro hoje, amanhã o esculhamba. Fala cobras e lagartos num dia, no outro está almoçando calmamente.  Ao contrário disto, a Bíblia afirma que a Palavra do cristão é sim, sim, não, não! A Igreja neste jogo é somente pra levar bolada na cara. Ou favorecer algum interessado. Assim como no jogo dos oito erros nem sempre é muito fácil perceber as artimanhas. É preciso algum treino.

[1] http://www.ceeduc.edu.br/azusa/petencostalismo_esfera_publica_carvalho.pdf

Você pode se interessar por esta notícia:  Mais da metade dos deputados da bancada evangélica enfrenta processos na Justiça.

P.S.: Gostaria de deixar claro que concordo com os irmãos na política, exercendo seu papel como cidadãos e desempenhando as tarefas do cargo para o qual se elegeu, de maneira ética, honrada e honrosa para o povo de Deus. Na verdade são poucos os que podem se inserir neste adendo, mas existem. O que não concordo é com a barganha eclesiástica.


Fonte: http://www.daladierlima.com/oito-mentiras-que-contam-nas-igrejas-sobre-politica-e-eleicoes/
                                               

domingo, 17 de julho de 2016

Nação mais justa. Igreja mais fiel

“Há tempo para todo propósito debaixo dos céus”, nos diz o texto sagrado dos cristãos. Os mais velhos dirão que já passamos por “vários tempos” neste nosso Brasil. Mas hoje - concordaríamos todos - é um tempo de enorme desarranjo político, tristeza e descrença. Um tempo de profunda crise política, graves desafios econômicos, sérios conflitos ideológicos e uma intolerância social que ameaça o próprio futuro.

Como Aliança Cristã Evangélica, nos solidarizamos com as vítimas deste nosso momento, denunciamos as artimanhas que não desejam reformas profundas e afirmamos todo o esforço possível para que a transparência dos fatos seja buscada e a justiça seja exercida. E oramos para que este nosso tempo convulsionado não seja em vão, mas nos leve a ser uma nação que:
                                                Busque a paz,
                                                Viva a justiça,
                                                Exerça o amor,
                                        Ampare os que sofrem.

Buscamos inspiração e direção nas palavras de um de nossos profetas bíblicos quando ele aponta para o que Deus espera de nós:
                                               pratique a justiça,
                                               ame a fidelidade e
                            ande humildemente com o seu Deus.

Como Aliança Evangélica, representamos denominações eclesiásticas, organizações, ministérios e líderes de todo o Brasil, sendo pautados por Cristo, sua palavra, buscando ser uma igreja a serviço de Deus no Brasil de hoje. Os valores e princípios que aqui expressamos guiam a nossa própria caminhada e os afirmamos sem nenhum vínculo ou compromisso partidário:
                                               Paz com justiça,
                                    Compromisso ético individual e coletivo,
                             O serviço ao outro como exercício de cidadania,
                    Processos decisórios transparentes e respeitadores do outro,
                          Liberdade com responsabilidade num estado laico.

Reconhecemos que estes princípios e valores precisam ser aplicados e vividos primeiramente por nós mesmos, como cristãos brasileiros, o que nem sempre tem sido o caso. Por isso, lamentamos quando:

• A fé cristã é colocada a serviço de práticas públicas e políticas espúrias.
• Nos posicionamos na sociedade em busca de benefícios próprios.
• Levantamos a nossa voz, na sociedade, de tal maneira que discriminamos ao outro, expressamos belicosidade e usamos instrumentos de poder que são “caciquistas” e “clientelistas”.

Juntos oramos: “tem misericórdia de nós, Senhor!”

Justiça e misericórdia para o Brasil

Solidarizamo-nos com tantos que neste tempo têm perdido o seu emprego, com as crianças que têm ficado sem merenda escolar, os enfermos que têm encontrado as portas dos hospitais fechadas -- para citar alguns dos sinais de dor que marcam a nossa hora de crise. Crise esta que requer denúncia de todos os mecanismos de apropriação indevida, do que a Lava Jato é apenas uma pequena amostra.

Afirmamos todo o esforço que se está fazendo, em todos os níveis possíveis, para desvendar mecanismos e estruturas de suborno e de corrupção. Denunciamos a nossa estrutura política que está vergonhosamente podre e tem protagonizado cenas que seriam cômicas se não fossem marcadas por processos decisórios que têm consequências para toda a nação.

Necessitamos urgentemente de uma reforma política reestruturante e que questione os benefícios e os privilégios de todos os poderes republicanos, dialogando com os segmentos da sociedade civil que buscam o bem comum e não apenas os interesses próprios em viciadas e vergonhosas artimanhas de desvio, favorecimento e aparelhamento. Hoje, o que percebemos são mudanças de governo que reproduzem as mesmas práticas políticas espúrias e os mesmos conluios para beneficiar os detentores do poder nas diferentes esferas da república, com tentativas de enfraquecimento dos processos de averiguação dos fatos e assim evitando, quando necessário, a denúncia e a punição dos envolvidos em mecanismos de corrupção.

Advertimos a sociedade do perigo das mudanças superficiais que queiram garantir a manutenção da nossa injusta estrutura. E chamamos a atenção ao risco momentâneo de se buscar um “salvador da pátria” que não tenha compromisso nem com o sistema democrático, nem com a reforma política necessária e nem com os mais pobres e vulneráveis.

Somos o povo da esperança e da oração

Cremos que Deus quer oportunizar um novo tempo para o Brasil e quer inspirar o povo de sua igreja para isto. Expressamos a busca por este novo tempo através da oração que Jesus nos ensinou:
                                                 Pai nosso que estás nos céus,
                                                  Santificado seja o teu nome.
                                                        Venha o teu reino,
                                                           Seja feita a tua vontade
                                                   Assim na terra como no céu.

                                             O pão nosso de cada dia dá-nos hoje,
                                                   E perdoa-nos as nossas dívidas
                             Assim como nós também perdoamos aos nossos devedores.
                               E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal,
                                  Pois teu é o reino e o poder e a glória para sempre.
                                                                  Amém

Brasil, 12 de julho de 2016
Aliança Cristã Evangélica Brasileira

Foto: Jefferson Rudy/ Agência Senado (31/10/2014). Retirado de Fotos Públicas (13/07/2016)


quinta-feira, 2 de junho de 2016

O incômodo de ver


Por William Lacy Lane


Se pudesse eu viraria o rosto. Ultimamente, temos muitas razões para virar a cara para o que está diante de nossos olhos. Se temos um mínimo de senso de justiça, certamente, estamos incomodados com o que vemos e ouvimos sobre nosso país.

Um profeta é muitas vezes retratado como alguém que anuncia uma visão da parte de Deus. Mas o profeta como mediador dessa visão frequentemente se incomodava com o que lhe era mostrado. O profeta de Israel era aquele indivíduo incomodado com as injustiças principalmente porque elas denunciavam a quebra da aliança, isto é, o distanciamento dos padrões que Deus tinha estabelecido para o povo de Israel.

Ao olhar para a nação na perspectiva da justiça de Deus, o profeta se perturba e ora:
“Senhor, por que me fazes ver tanta maldade, opressão, injustiça, corrupção, e manobras sem fim pelo poder? Essa foi a oração de Habacuque, que ainda acrescenta, a lei se afrouxa, a justiça nunca se manifesta” (Hc 1.3,4).

Veja que a pergunta do profeta não é “por que tanta injustiça e violência?”, mas sim “por que me fazes ver...?”. É como se o profeta estivesse inconformado com seu papel de mediador da visão de Deus. O que ele vê o perturba profundamente.

Como o profeta, também me sinto, assim como tantos brasileiros, incomodado, inconformado e perturbado. Mas parece que a maior crise não é a política, social e econômica, e sim, a crise pessoal, a perturbação de ter de ver tudo isso. Como seria bom se não tivéssemos de ver nada que nos desalenta. Habacuque pergunta a Deus por que ele tem de ver aquela injustiça e corrupção.

No entanto, o profeta não estava vendo tudo. Deus o convida a ver entre as nações e observar (Hc 1.5). Por mais sensíveis que sejamos às injustiças, nossa visão ainda é limitada, senão tendenciosa. O profeta estava vendo a situação de seu povo na perspectiva da injustiça e da violência praticadas contra seu próprio povo. Deus o convida a olhar numa perspectiva mais ampla que envolve não só o cenário internacional como também a perspectiva da ação dele no mundo.

Uma vez que a situação que estamos enfrentando no Brasil se politizou tanto, cada um olha e enxerga o que quer de acordo com suas preferências ideológicas, partidárias, de valores, e tudo isso regado com a forte propaganda dos meios de comunicação que também tem seus interesses políticos e econômicos.

Enxergamos a injustiça, a corrupção, o abuso, o golpe, a ilegitimidade apenas no outro. Pior, achamos que eliminando o outro, extirparemos o problema e a sociedade voltará à normalidade.

O que Deus quer ainda mostrar a Habacuque é algo inacreditável: “vocês não vão acreditar quando lhes contarem” (1.5). Deus diz: “estou trazendo os babilônios para invadir a terra e dar cabo dessa situação” (1.6). Melhor imagem contemporânea que posso pensar para captar a gravidade dessa mensagem é como se Deus dissesse: “vou trazer o Estado Islâmico para resolver o problema da corrupção no Brasil!”. Deus estava anunciando que traria uma nação violenta, cruel e impostora para resolver a injustiça de Judá.

Além do anúncio histórico da invasão dos babilônios, destruição e exílio de Judá, essa mensagem também revela que o problema da corrupção e da injustiça estava afetando toda a sociedade, não apenas a corte do rei, e que para resolver isso era necessário que toda a nação fosse renovada.

Habacuque fica ainda mais incomodado e acusa Deus de ser tão puro que não vê nem observa a maldade (1.13). Agora Habacuque convida Deus para enxergar direito e fazer algo contra o ímpio!

Há tantas outras coisas que não vemos ou não queremos ver em nosso país e no mundo. Talvez a mídia não dê a mesma dimensão à gravidade desses problemas ou porque não são mecanismos do jogo do poder. Preferimos virar o rosto aos moradores de ruas, jovens e crianças nas drogas, aos abusos e violência contra crianças, adolescentes, mulheres, idosos, refugiados etc. Não queremos ter essa visão. Preferimos uma visão das coisas celestiais, visões angelicais de sucesso e prosperidade. Essas sim nos animam.

Por fim, o profeta se rende, se coloca em vigia “para ver o que ele me dirá” (2.1). Deus ordena Habacuque a escrever a visão que, dentre outras coisas diz: a promessa de Deus se cumprirá, arrogância não é padrão para a vida, o justo vive por sua fidelidade. Mas o que se segue está longe de ser uma visão angelical. Pelo contrário, é um retrato dos abusos na sociedade e de certas práticas são condenáveis (Hc 2.2-20).

Como gostaria de ver apenas o que me faz bem à vista. Mas não é possível a quem serve um Deus justo deixar de ver a injustiça.

Como Habacuque é tempo de nos colocarmos na torre de vigia “para ver o que ele” nos dirá e estar prontos a proclamar ousadamente o que vemos.


William Lacy Lane (billy) . Pastor presbiteriano, doutor em Antigo Testamento e diretor acadêmico da Faculdade Teológica Sul-Americana, em Londrina (PR).

Foto: Cristina Romano/Freeimages.com


Fonte: http://www.ultimato.com.br/conteudo/o-incomodo-de-ver

sábado, 28 de maio de 2016

Vacina contra corrupção

                                      A LAVA JATO ESTÁ VACINADA

Por Pedro C. Costa

Foram muito próprias as palavras do ministro aposentado do Supremo Ayres Brito que se deu nessa quinta-feira 26/05/2016 no Jornal Nacional. Veja o vídeo no link abaixo.

“Jamais o Supremo entraria neste tipo de orquestração, de conluio. O Supremo é um fidedigno intérprete e aplicador do sistema jurídico a partir da Constituição. A Lava Jato está vacinada contra qualquer tentativa de embaraço, de desfazimento, de bloqueio, ela se autonomizou. Passou a ser uma questão de honra nacional prosseguir com ela. A Lava Jato hoje é um patrimônio objetivo do país. Não há governo, não há bloco político, não há conluio que impeça a Lava Jato de prosseguir, fazendo essa união virtuosa democrática, já observada com o julgamento do mensalão, a união entre direito penal e princípios republicanos”, afirmou Ayres Brito.

Link: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2016/05/operacao-lava-jato-resiste-tentativas-de-interferencia.html

terça-feira, 3 de maio de 2016

A Babilônia é aqui!

Por João Leonel


Pressionado pela política das grandes nações. Ouvindo vozes de falsos profetas que repetem com convicção: “paz! paz!” Testemunhando governantes corruptos subirem ao trono um após outro. Sendo guiado por líderes que agem como pastores que destroem as ovelhas. Vendo os tesouros do templo serem levados por alianças espúrias com pretensos aliados. A fome acompanhando os mais pobres como uma companhia indesejada. Perdendo seus jovens e promissores profissionais para outros centros. Assistindo ao desaparecimento dos elementos estruturadores da sociedade: a terra, a cidade e o templo. Rechaçando os profetas e seus vaticínios como palavras de lunáticos radicais. Marchando em direção ao exílio onde permanecerá por setenta anos.

Israel estava no exílio. O povo havia sido levado para a Babilônia, desterrado em virtude de seus contínuos pecados. Os mesmos profetas que haviam predito o exílio profetizaram o retorno. Ainda havia esperança.

Tempos de sofrimento eram também tempos de revisão de vida e redirecionamento de caminhada.

Estamos no exílio. Sim, em pleno século 21, nós, brasileiros, estamos na Babilônia. A história de Israel revive em nossa história. Vivemos a consequência de nossos pecados individuais, coletivos, estruturais. Nossas lideranças políticas, com raras exceções, nos enganam, nos vendem, são falsos profetas de uma paz cada vez mais distante. Os donos do capital vendem e compram corrupção.

Os poderes que estruturam nossa nação estão tão destruídos como os muros de Jerusalém e as colunas do templo. Não sobrou tijolo sobre tijolo.

Nossos tesouros, nossos muitos tesouros têm sido entregues em negociatas combinadas nas sombras da noite e comemoradas sob a luz de gabinetes com carpetes ou em restaurantes luxuosos.

Nossos pobres, como sempre, choram e lamentam as dores do passado e a desesperança do futuro.

Os jovens talentosos de nosso povo têm sido levados por multinacionais e universidades de países ricos. Não querem mais viver aqui.

Ficamos calados, sem resposta, quando nossos filhos nos perguntam sobre o futuro.

Estamos na Babilônia! E, o que é pior, não há profetas para predizer o retorno à nossa terra. E aqueles que o fazem têm sotaque, cheiro e jeito de falsos profetas.

Estamos na Babilônia! Quando voltaremos para nosso querido Brasil? Quando os reis, os governantes, os poderosos permitirão que retornemos? Daqui a setenta anos? Quem nos dera termos um Jeremias que nos desse tal esperança!

Quando acabarão as mentiras, as corrupções, os desvios, os desmandos, os líderes enganadores?

Quando voltaremos para o Brasil, meu Deus?

• João Leonel é graduado em Teologia e Letras. Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Doutor em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Pós-doutor em História da Leitura pela Universidade Nova de Lisboa, Portugal. Professor no Seminário Presbiteriano do Sul, Campinas (SP), e na graduação e pós-graduação em Letras, Universidade Presbiteriana Mackenzie, SP. Autor do e-book  Perguntas de Quem Sofre.